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Declarações do Dr. Ricardo Hoogstra sobre o caso Silvina Luna

Dr. Ricardo Hoogstra, renomado cirurgião plástico, concedeu uma entrevista na qual abordou o caso da paciente Silvina Luna e as complicações que ela apresentou após o tratamento estético.

Na entrevista, Dr. Hoogstra ressaltou a importância dos pacientes pesquisarem o currículo e a especialização dos profissionais antes de se submeterem a qualquer tratamento estético. Ele recomendou buscar referências e consultar sociedades médicas especializadas em cirurgia plástica.

Em relação ao caso de Silvina Luna e às complicações que sofreu, o Dr. Hoogstra destacou que, eticamente, quando um médico enfrenta um problema judicial, é preferível que ele se aposente da prática médica para não comprometer a qualidade do tratamento e o confiança do paciente.

Com relação ao uso do metacrilato, o Dr. Hoogstra esclareceu algumas confusões. Ele explicou que o metacrilato surgiu durante a Segunda Guerra Mundial como material de preenchimento ósseo e que seu uso em cirurgia estética se popularizou. Porém, alertou que devem ser evitados excessos na sua aplicação e destacou que há pacientes com metacrilato que não apresentam complicações, desde que utilizado de forma adequada.

Dr. Hoogstra comentou que o bloqueio do hipotálamo pelo metacrilato pode desencadear problemas de saúde, como insuficiência urinária, por afetar a produção de cálcio no organismo. Ele alegou ter tratado pacientes com insuficiência renal grave e diabetes relacionada ao uso excessivo de metacrilato.

Quando questionado sobre a responsabilidade do Dr. Lotoki, médico envolvido no caso de Silvina Luna, o Dr. Hoogstra expressou que quando um médico enfrenta complicações, é importante reconhecê-las e tomar as medidas adequadas. Considerou que, uma vez consciente dos malefícios causados por um produto, não compreende porque é que um médico continua a utilizar esse produto sem justificação.

Concluiu destacando a importância da formação médica e a responsabilidade que os profissionais têm para com seus pacientes. Da mesma forma, ressaltou a necessidade de agir com cautela e não realizar procedimentos que possam comprometer a saúde dos pacientes.